JARDIM DOS LIRIOS --- Lembrança da pequena Liz (fragmentos de uma vidas passadas )

O velho relógio cuco, soava exatamente a meia noite, lá fora faz-se um ressoar dos ventos que me faz sair dos meus pensamentos, e chego até a janela com seus pesados cortinados, afasto de leve um lado da cortina e dou uma olhada...

meu DEUS !!

O céu horrivelmente em descompasso com a natureza, o mar esta revolto, relâmpagos se faziam clarear, riscando o céu de minuto a minutos, os galhos dos arvoredo próximo ao paiol formavam gigantesca sombras que aos poucos meus olhos esbugalhado vão se transformando em personagem fantasma.

No céu nenhuma estrela, só as nuvens que perpassava velozmente pelo espaço, ora nas cores escuras como as labaredas de fogo, ora nas cores do preto em fumaças . Prenunciava uma grande ventania, era um verdadeiro ciclone , ouço o rugir dos cães que apavorados parecia adivinhar algo de sobre natural o piar das corujas , o relinchar dos cavalos na cocheira e de repente uma enorme trovoada com relâmpagos se fez estremecer aquele enorme casarão e eu com o coração a saltar no peito me fez estremecer, e ao mesmo tempo tomar uma atitude.

Lembrei de algo e procuro ir de encontro para verificar se tudo estava bem, mas o susto foi maior que a tempestade.

vi o Alex , fora tarde demais para socorre-lo.

Aquele imponente castelo fora literalmente partido ao meio vindo a cair formando uma cratera no meio do salão destruindo tudo , as paredes com seus aparatos em ouro, vindo ruir ao chão, as prateleiras, as estante, os camafeus e estatueta de estimável valor, como as belas pratarias e livros de verdadeira sabedoria oriental.

Ouço um grito !! quase gemido de dor , saio em socorro , Alex me estende as mãos toda em sangue , senti por alguns segundo a sua bela mão , acostumado ao toque do piano e por onde declinava lindas canção, o seu rosto tão pálida vi em seus olhos azuis descer grossa lágrimas de dor.

Dei um salto, chego até ele, ficamos abraçados entrelaçando em nossa dor, sem dizer nada, assim ficamos.

até o momento de perdermos a noção do tempo, esse tempo cujo o Pânico e a dor , foram envolvidos pelo frio. Sabe lá quantas noite ali passamos , não sei dizer?.

Fomos acordando meio cambaleante a esmo e podíamos ver pessoas ao nosso redor , eram os serviçais assustados e laboriosos em nos socorrer.

Ao longo dos dois meses, com a chegada da primavera, os campos florido, as passarada a cantarolar, aos poucos com a ajuda dos fieis companheiro fomos reconstruindo...até que tudo estava pronto, todos tomavam seus posto de trabalho nos preparativo para enfrentar o rigoroso inverno que logo iria começar.

Ao pés da lareira, o calor do fogo aquecia nossos corpos e ali ficávamos a conversar, coisas sem muita importância solvia um delicioso chá, fazíamos de tudo para não cairmos na tristeza por tudo que já passamos, ali estava Alex numa cadeira de roda e eu sentindo toda sua dor, magro com os cabelos embranquecido , suas mãos danificados .

Aquele olhar sempre ausente como se parado no tempo da recordação, sempre atenta , afagava seus pés ou fazia leitura . Não existia mais aquele brilho, já não trazia mais aquela alegria estonteante, pois a razão do meu viver estava atrelado naquela cadeira.

Sempre eu o flagrava com olhar perdido nas lembranças de quando nos jovem com a alegria primaveril corríamos pelas praia

deserta, brincávamos nas águas límpida, cantarolava lindas canção.... construíamos nossos castelo de sonho, fazíamos promessa de nunca nos separar fosse aqui ou nas estrelas, lá estaríamos junto.

Ainda com todo sonho e aventura de dois jovens, descobríamos pouco a pouco o verdadeiro e digno amor. Era tudo muito bonito até que o destino de nossas vida caminharam por lados diferente , foi com muita dor mas a promessa nunca seria em vão iriamos cumprir.

O pai do Alex , por ser militar fora para longe daquela praia querida, nos deu guarida por muito anos, agora o vejo partindo, dentro de nós dois ficava o vazio daquela separação...porém na certeza que iriamos nos encontrar, quando se ama com o sentimento mais puro , sentimos que podíamos nos encontrar além dos nossos pensamentos naqueles momento de desprendimento através do sono , sei que os nosso corações estava selados pela jura de amor eterno.

Assim vivemos até que meus pais vieram a falecer, deixando-me na orfandade, com imensa fortuna e uma larga extensão de terra para o plantio porém meu coração vazio , mesmo assim, prossegui na esperança do meu querido ALEX voltar.

Passaram-se muitos anos eis que certo dia alguém bate a porta tok..tok..a velha criada se apressa em atender, abre-se uma portinhola e ... exclama meus botões ora! ,ora ! quem eu vejo, é o senhorzinho - posso entrar? - claro com imenso prazer, o senhorzinho é muito esperado nesta casa. rs...rs..

Por favor Sr. acomoda-se , como se estivesse em sua própria casa, aceita uma água fresca.? claro.!! .. meu desejo maior é matar a saudade da LIZ .. esteja a vontade, vou anuncia-lo, faça isso logo , minha boa Bila pois não ....já estou indo, simpática e prestimosa, quanto querida. Há viu saindo arrastando os seus tamanco de madeira, desaparecendo por um corredor que daria em outra ala.

Ali me perguntava , com o coração acelerado naquele velho castelo, pequena Liz... cadê você ? - meu anjo dourado. Não encontrando-a desci a escadaria que se dá ao jardim de inverno, saindo do outro lado do casarão, onde era cultivada as lindas orquídeas e flores exótica , na época das floração, seus perfume exuberante exalam por toda parte do castelo e a belíssima margarida desabrochavas com lindas patelas até parecia sorrir, querer falar o bom dia, a minha adorada pequena Liz.

Percebia que tudo era ornamentado, aquele jardim com lindos querubins que mais parecia personificação atento a vigia-la de qualquer perigo: -

Bila - eis que te encontro ! graças a Deus. - que queres que me procuras tão ofegantes minha Bila? é ....é ...ele, - mais quem é ele ? está lá na sala.

Então vou verificar quem está na sala, sai ofegante, quase correndo quando sou surpreendida por mãos a apura-la pela cintura - não estou na sala, estou aqui , já quase abraçando -a, seus olhos se cruzarão e se perdem renovando a chama quente do amor , sentimento de outrora.

Minha doce!! vida , luz dos meus olhos, o farol do meu caminho , esperei tanto por este momento e agora estamos juntos e seremos felizes.

Começaremos a esquecer o sofrimento que passamos e a viver uma vida nova, tendo você e selaremos nossas juras e promessas como a luz de meus dias .

Seguiremos de mãos dadas e coração unidos , rumo a eternidade.

Assim permaneceram até as estrelas rejubilaram na esperança de um dia poder também no firmamento os dois brilharem em novos encontros na terra.