JARDIM DOS LIRIOS continuação da história parte II
Como disse, fui chamado ao escritório do Sr. Francisco: apresentei e baixei os olhos, em sinal de respeito porém ainda dava de se observar a altives de uma hierarquia que transmitia bondade, em seus olhos compassível fazia dele um senhor de coração bondoso, sempre enérgico porém exigia honestidade e fidelidade de todos , nunca permitia maus tratos em sua fazenda , nem imaginava que o capaz Tenório o praticava as torturas a mando da Sra. Gertrudes , mas parecia uma bruxa gorda, mal humorada que se comprazia em castigar seus escravos. O seu olhar era malicioso e de uma mente doentia.
Talvez até por isso o Sr. Francisco, mal parava pelas fazenda, sempre preocupado com o comércio vindo das Índia
esquivando da convivência em seu lar.
Embora amava loucamente sua única filha Helena que mais parecia um anjo de luz, menina de constituição física delicada , aparentava frágil, também muito bondosa com todos.
A pequena Helena mal completou seu dez aninhos. vindo a falecer dê uma enfermidade que a atacou logo depois de presenciar atos de insanidade praticada pela própria mãe em sua ama de leite, jogando água fervente em seu pobre corpo, não suportando a dor morrera, logo em seguida.
A pobre Zeferina foi logo arrastada pelos seus cabelos esbranquiçados e levado pelo capataz para ser jogada na correnteza do rio. Do olhos daquela menina descia lágrimas, sua pele empalideceu, ficando por longo período enferma, silenciando com todos , não mas se alimentava, até a sua tenra morte . Observa uma dor profunda em seu pai que tanto amava.
Era tantas maldade praticadas pela madame Gertrude, não sedia um momento de paz para os escravos.
Assim , escondido nos cantos da senzala, seu Zé, velho conhecedor das magias dos seus ancestral presenciava tudo. Desenvolve um ódio cruel pela madame Gertrudes , invoca nas altas horas da noite furtivamente nas matas pelas forças da natureza para que a madame Gertrudes se entregasse a loucura e assim se jogasse da cachoeira, local onde a velha Zeferina fora jogada .
Com as forças da magia provinda pelo seu Zé a madame Gertrudes sentiu os embalos da loucuras e não foi mais reconhecida por todos pelo desvario em que se postou.
Passados alguns meses desse episódio, volto a relatar o momento que fui chamado pelo Sr. Francisco, visivelmente estava muito abalado e gentilmente pediu que me sentasse, fiquei meio constrangido mas obedeci , muito triste me comunicou que a parti daquele momento dispensaria os capatazes de toda as suas terras, como tudo do que tinha, estaria doando a suas terras e libertando-o como os demais escravos.
Pediu a mim que jurasse que seu pedido fosse cumprido , daria a cada negro um pedaço de terra para viveram em paz com suas famílias e daquele momento, ninguém mais seria escravos.
O Sr. Francisco continua a dizer que estaria de volta para sua terra natal , ainda o negro Tião meio abobalhado sem saber o que falar, somente tremia de emoções e felicidades pela liberdade do seu povo, nesse momento, ouviu gritos desesperadores, vindo do casarão , a serva muito nervosa corria dizendo que a madame Gertrude, havia enlouquecido e atirou -se na cachoeira, conforme a profecia do velho Zé, houve várias busca e nada foi encontrado.
Deu-se por encerrado essa busca , ficando conhecida como madame Gertrude de alma perdida.
A despedida do Sr. Francisco foi de muitas emoções para todos, pois era uma homem adorado pelos escravos, e mesmo diante da despedida de suas terras , observava em seu semblante a esperança de seguir um novo caminho, deixando tudo para traz na busca de ser feliz em sua terra natal.
Quanto a fazenda, trocou de nome - Fazenda Boa Esperança - A partir daquele momento todos permaneceram unidos num só esforço, aproveitando de suas liberdades e seus recurso de sua subsistências .
Na antiga senzala foi construída uma escola para as crianças e velhos que assim, também desejassem saber ler e escrever.
A fazenda foi considerada uma das mais próspera comunidade de onde sairia jovem que desejasse continuar seus estudo nas grande capitais. A lei áurea já imperava - LIBERDADE - ADEUS ESCRAVIDÃO;
fim.