UMA HISTORIA - JARDIM DOS LIRIOS

Capítulo I

Em uma manhã, marcante de grande movimentação no cais, provida pela chegada de novas cargas humanas vinda das regiões de Angolas. fervilhavam de senhores de engenhos todos ávidos por aumentar as cargas dos escravos para os lideres de seus crescimentos monetários , e por outro lado a tristeza, a incerteza pairava naqueles rosto sofridos, e de seus olhos desciam grossas lágrimas providas das incerteza, e o medo.

A saudade perene dos familiares de suas pátrias tão longínquo, faziam se distanciar dos seus sofrimentos ali vivenciados por alguns segundos,

Assim a movimentação no cais já ia até altas horas, os passageiros da agonia a sede que os atormentavam a fome e a incerteza de seus paradeiros, ali estavam presenciando as separações de seus entes queridos, que por certos, jamais seriam vistos.

Com seus corpos nus, onde a honra, e a polidez jamais seria respeitadas, brotam de seus pensamentos a interrogação que mundo é esse ?- povos de peles brancas e coração negros como a noites sem estrelas.

Dali cada lote seguia rumos distantes, caminhando a pé a longa jornada que para muitos, sucumbiam em seus corpos alquebrados, não suportando seguir enfrente , tombavam. Eram também deixados a mercê do caminho, ou seria sacrificados.

Ao chegarmos ao destino foi nos servido restos das sobras dos porcos, então fomos jogados numa senzala onde todos dormiam amontoados .

Encolhido num canto, corpos alquebrado tentando nos acomodar, a noite nos parecia não querer que o dia viesse raiar.

Amanheceu logo em seguida o capataz, um tipo monstro de cara enrugadas, sem alguns dentes, outros amarelados pelo cigarro camisa larga no corpo mas parecia uns espantalhos , que muitas vezes usávamos na nossa lavoura África, para o espanto dos pássaros.

Foi logo ditando ordem o Sr. dos engenhos, outros poucos chegado comigo ficamos parado a escutar, embora de nada nos entendia , dois dos quais já residente, sabia falar nossa linguajem - capataz pergunta meu nome? - Como você chama negro maldito ? aquela voz cavernosa nos deixava paralisados, - respondo! no meu reino me chamo ZARUT, mas que nome louco, daqui pra frente tu chamaras negro Tião , meu porte elegante de uma força superior em relação aquele capataz sem polidez e sendo ele um escravo também, pois não tinha condições nenhuma para estrar nessa posição de um capataz.

Eu na condição de negro Tião, tinha altives, sabia ler e escrever, na minha cultura, era considerado um sábio nas lideres da lavoura e das criação.

Fui jogado ao canavial , o que mais parecia uma grande floresta de matagal, sem cuidado e sem capricho sem que o plantio pudesse desenvolver, os tempos foram passando fui orientando aos companheiros como a melhor forma de trabalhar.

O tempo foram passando e certo dia, o Sr. do engenho, fazendo vistoria nas lavouras viu grandes progresso, indaga ao capataz, qual o motivo desse progresso, responde - é o negro tião, se achando que sabe alguma coisa, assim Tiao chamado ao seu gabinete de trabalho......

segue no próximo capítulo...